terça-feira, 12 de outubro de 2010

Alô Chics!


Neste fim de semana recebi a visita do meu maninho juntamente com minha cunhadinha e em um dos nossos papos feministas ela me indicou Alô Chics, na linha com Gloria Kalil. Eu amei, empolguei e li na tarde de domingo. Trata-se de uma etiqueta contempôranea, onde a tese defendida é que
" Ninguém é chic se não for civilizado".
Dureza estar numa situação difícil sem saber como se sair não é mesmo? Ressalto que regras de etiquetas devem ser conhecidas para, depois, poderem ser desobedecidas ou contestadas que de fato tem tudo a haver com civilidade.

Trouxe algumas situações que ela apresenta no livro comuns que acho super interresante serem comentadas em nosso dia a dia.
A primeira é sobre as Desculpas esfarrapadas :
Há duas palavras que muitas pessoas têm a maior dificuldade em dizer, uma é não e a outra é desculpe. Se a gente conseguisse, com simplicidade, pronunciá-las em vez de ficar inventado coisas complicadíssimas para substituí-las, quantas gafes evitariamos. " Desculpe não vai ser possível" e ponto final. Limpo, chic e civilizado. Garanto que todo mundo um dia já arrumou uma mentirinha e gerou tremenda chateação.

A segunda, Não é dá sua conta :
Alguns assuntos devem ser evitados quando não se conhece bem o interlocutor, como dieta, doença, depressão, dinheiro. São assuntos particulares que deve ser respeitado. Ninguém tem nada que saber o quanto a gente gasta, o preço da viagem, do presente ganhado. Há números que não devem ser questionados porque deixam as pessoas em situações incomoda como se estivessem sendo avaliados pelo o que têm e não pelo o que são. Se uma colega insistir e fazer esses tipos de perguntas sendo totalmente inconveniente, simplismente respondam sorrindo: Não é da sua conta. A civilizada estará sendo você.

A terceira, Falar mal de ex :
Uma das coisas mais esquisitas é ver casais recém separados falando mal um do outro. Não pode ser mais deselegante do que falar do ex em público. Sair por aí revelando hábitos que só fazem parte da intimidade de uma casal, reclamando dos defeitos, expondo o outro, é a pior das traições e acaba pegando mal para quem fala. Outra coisa péssima é a compulsão imediata para aparecer com " um novo amor". Rupturas pedem um mínimo de recolhimento e é um boa hora para calar a boca e pensar na vida. Civilizado é refletir e aprender com o que passou.

Estas são só 3 das inúmeras situações por ela aborda no livro, de forma leve e bem humorada. Vale muito a pena ler. Super indico, afinal não vivemos só de aparência, o conteúdo é fundamental!

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